Uso do óculos 3D merece atenção redobrada
Oftalmologista Canrobert Oliveira alerta para a higienização completa do objeto. O ministério da saúde italiano confiscou em fevereiro deste ano cerca de 7 mil unidades de óculos 3D em cinemas daquele país por considerá-los um risco à saúde, uma vez que não são devidamente higienizados. No mesmo período, o oftalmologista Canrobert Oliveira também fez o alerta sugerindo que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) observasse mais atentamente os procedimentos das salas de cinema do Brasil no que se refere à limpeza dos óculos para assistir aos filmes em 3D.
O problema todo é não individualizar o uso desses instrumentos, comenta o médico ao relacionar que ao passar de rosto em rosto e de mão em mão a cada sessão, os óculos em 3D podem estar disseminando agentes viróticos e bacterianos.
Ele explica que há pessoas com cílios tão grandes que ao rasparem nas lentes transmitem problemas para o próximo usuário.
Uma forma de amenizar os riscos é carregar um lenço e um recipiente com álcool em gel para higienizar os óculos antes de usá-los.
A Cinemark, líder do mercado de exibição no Brasil, afirma que todos os óculos são higienizados após o uso.
Além dos cuidados com a higienização dos óculos, Canrobert alerta para a visão.
Para o médico, os óculos 3D não causam problemas de visão, mas podem servir de alerta para diagnosticar algum vício de refração, como miopia, hipermetropia ou astigmatismo. Dores de cabeça e a sensação de vista cansada, sintomas apresentados pelo espectador durante o filme, podem ser decorrentes de algum problema de visão já existente e ainda não diagnosticado.
“A recomendação é que a pessoa que apresentou problemas na visão, usando os óculos 3D, procure um oftalmologista para fazer um exame de rotina. Outro alerta é para os que usam óculos ou lentes de contato: eles não devem ser retirados para assistir ao filme. O óculos 3D deve ser usado sobreposto ao óculos que é usado habitualmente”.
O problema todo é não individualizar o uso desses instrumentos, comenta o médico ao relacionar que ao passar de rosto em rosto e de mão em mão a cada sessão, os óculos em 3D podem estar disseminando agentes viróticos e bacterianos.
Ele explica que há pessoas com cílios tão grandes que ao rasparem nas lentes transmitem problemas para o próximo usuário.
Uma forma de amenizar os riscos é carregar um lenço e um recipiente com álcool em gel para higienizar os óculos antes de usá-los.
A Cinemark, líder do mercado de exibição no Brasil, afirma que todos os óculos são higienizados após o uso.
Além dos cuidados com a higienização dos óculos, Canrobert alerta para a visão.
Para o médico, os óculos 3D não causam problemas de visão, mas podem servir de alerta para diagnosticar algum vício de refração, como miopia, hipermetropia ou astigmatismo. Dores de cabeça e a sensação de vista cansada, sintomas apresentados pelo espectador durante o filme, podem ser decorrentes de algum problema de visão já existente e ainda não diagnosticado.
“A recomendação é que a pessoa que apresentou problemas na visão, usando os óculos 3D, procure um oftalmologista para fazer um exame de rotina. Outro alerta é para os que usam óculos ou lentes de contato: eles não devem ser retirados para assistir ao filme. O óculos 3D deve ser usado sobreposto ao óculos que é usado habitualmente”.
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