Como se livrar da dor de cabeça?
Quem nunca sentiu aquelas pontadas doloridas no crânio, que às vezes refletem no pescoço ou no rosto? No Brasil, pesquisas mostram que 75 em cada 100 pessoas sofrem cotidianamente com a dor de cabeça. E muitos pioram a situação achando que uma passadinha na farmácia resolve - a automedicação é especialmente perigosa em casos mais graves, como a enxaqueca.
A boa notícia é que há tratamentos específicos para grande parte dos mais de 200 tipos de cefaléia, nome científico da dor de cabeça. Os três mais comuns são a tensional episódica, caracterizada por um “peso” ou “aperto” na cabeça; em salvas, quando a sensação é a de levar “facadas”; e a enxaqueca, em que a dor é aguda e de longa duração.
E como se tratar? “O primeiro passo é procurar um médico e relatar o histórico das dores: quantas vezes aparece no dia, quanto tempo duram as crises, qual a intensidade e o local. Toda dor de cabeça tem uma causa e só o médico pode diagnosticar com exatidão que tipo de tratamento se deve seguir”, explica a neurologista Carla Jevoux, da Sociedade Brasileira de Cefaléia.
Segundo a médica, há dois tipos de tratamentos: o de crises, para quando a dor está presente, que é feito com medicamentos analgésicos e antiinflamatórios; e o profilático, que tem ação preventiva. Este último pode durar de 2 a 5 anos e é utilizado em casos de dores mais fortes, como a da enxaqueca.
Mas nada de se automedicar. Todo tratamento, alerta Carla, deve ser acompanhado por um médico, de preferência um neurologista. Só ele poderá indicar remédios e decidir o momento em que o tratamento deverá ser interrompido. “A idéia de que a dor de cabeça é um desconforto, que ‘faz parte da vida’ e pode ser curada por um simples analgésico, está errada e prejudica o tratamento”, reforça.
Sem o acompanhamento de um médico, explica a neurologista, costuma funcionar a história da indicação de parentes e amigos: as pessoas costumam tomar qualquer analgésico, aumentam sempre a dose dos remédios e consomem medicações ao menor sinal de dor, para evitar uma crise forte. Nada pior. “Os analgésicos e outras medicações para o alívio da dor podem perpetuar a cefaléia, que, nessas condições, torna-se um problema crônico diário”, explica a especialista.
Esses cuidados devem ser redobrados com a enxaqueca, mal de fundo genético que se manifesta por episódios repetidos de dor de cabeça e outros sintomas relacionados, como náusea, vômitos e intolerância à luz.
“Quem sofre de enxaqueca sabe que dor terrível é essa. As crises podem durar de 4 horas a 3 dias, se não tratadas. Por isso, não adianta tomar um analgésico qualquer, indicado no início de uma dor de cabeça mais fraca. É preciso fazer um tratamento preventivo para mudar o curso da dor”, aconselha Carla.
A boa notícia é que há tratamentos específicos para grande parte dos mais de 200 tipos de cefaléia, nome científico da dor de cabeça. Os três mais comuns são a tensional episódica, caracterizada por um “peso” ou “aperto” na cabeça; em salvas, quando a sensação é a de levar “facadas”; e a enxaqueca, em que a dor é aguda e de longa duração.
E como se tratar? “O primeiro passo é procurar um médico e relatar o histórico das dores: quantas vezes aparece no dia, quanto tempo duram as crises, qual a intensidade e o local. Toda dor de cabeça tem uma causa e só o médico pode diagnosticar com exatidão que tipo de tratamento se deve seguir”, explica a neurologista Carla Jevoux, da Sociedade Brasileira de Cefaléia.
Segundo a médica, há dois tipos de tratamentos: o de crises, para quando a dor está presente, que é feito com medicamentos analgésicos e antiinflamatórios; e o profilático, que tem ação preventiva. Este último pode durar de 2 a 5 anos e é utilizado em casos de dores mais fortes, como a da enxaqueca.
Mas nada de se automedicar. Todo tratamento, alerta Carla, deve ser acompanhado por um médico, de preferência um neurologista. Só ele poderá indicar remédios e decidir o momento em que o tratamento deverá ser interrompido. “A idéia de que a dor de cabeça é um desconforto, que ‘faz parte da vida’ e pode ser curada por um simples analgésico, está errada e prejudica o tratamento”, reforça.
Sem o acompanhamento de um médico, explica a neurologista, costuma funcionar a história da indicação de parentes e amigos: as pessoas costumam tomar qualquer analgésico, aumentam sempre a dose dos remédios e consomem medicações ao menor sinal de dor, para evitar uma crise forte. Nada pior. “Os analgésicos e outras medicações para o alívio da dor podem perpetuar a cefaléia, que, nessas condições, torna-se um problema crônico diário”, explica a especialista.
Esses cuidados devem ser redobrados com a enxaqueca, mal de fundo genético que se manifesta por episódios repetidos de dor de cabeça e outros sintomas relacionados, como náusea, vômitos e intolerância à luz.
“Quem sofre de enxaqueca sabe que dor terrível é essa. As crises podem durar de 4 horas a 3 dias, se não tratadas. Por isso, não adianta tomar um analgésico qualquer, indicado no início de uma dor de cabeça mais fraca. É preciso fazer um tratamento preventivo para mudar o curso da dor”, aconselha Carla.
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