Índice que reajusta aluguel aumenta para 1,45% em novembro

Desde janeiro, o IGP-M acumula alta de 10,56% e, nos últimos 12 meses, de 10,27%.
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para corrigir o valor de aluguéis e tarifas de energia elétrica, subiu 1,45%, em novembro, ante 1,01% em outubro. Essa taxa, medida pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), indica a variação média de preços apurada no período de 21 de outubro a 20 de novembro.

Desde janeiro, o IGP-M acumula alta de 10,56% e, nos últimos 12 meses, de 10,27%. As elevações mais expressivas ocorreram no setor atacadista. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) chegou a 1,84%, 0,54 ponto percentual acima da variação anterior.

Essa alta foi puxada, principalmente, pelos aumentos de preços dos itens bovinos (de 4,28% para 11,42%) e produtos cuja valorização sofre interferência das cotações no mercado internacional: soja em grão (de 5,04% para 9,72%); algodão em caroço (de 2,40% para 13,49%) e milho em grão (de 11,82% para 9,54%).

Essas elevações foram atenuadas pelas quedas verificadas em minério de ferro (de -3,83% para -8,13%); feijão em grão (de 38,21% para -12,47%), banana (de 4,64% para -4,31%); automóveis (de -0,10% para -0,47%) e tomate (de 4,45% para -11,17%).

Nos outros dois subcomponentes do IPA ocorreram altas, de 1,34% em bens finais, ante 1,53%, e bens intermediários (de 0,21% para 0,76%). Neste caso, a pressão foi exercida pelo subgrupo materiais e componentes para manufatura (de 0,06% para 0,92%).

Também influenciou o resultado geral do IGP-M a inflação detectada na construção civil, provocada, principalmente, pelo reajuste salarial dos trabalhadores. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,36% ante 0,15%. A mão de obra ficou custou 0,59% mais cara, ante 0,03%. No acumulado do ano, o INCC teve alta de 6,95% e, nos últimos 12 meses, de 7,16%.

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a taxa passou de 0,56% para 0,81%. No ano, a alta atinge 5,13% e desde novembro do ano passado acumula 5,34%. Entre os produtos que mais colaboraram para os aumentos de preços no varejo estão as carnes bovinas. A carne moída, por exemplo, ficou 10,14% mais cara.

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