Henrique Eduardo Alves: pau aqui em Natal e elogios em Brasília
O deputado Henrique Eduardo Alves viveu ontem (1) um dia intenso de contradições. Em Brasília, ele obteve o reconhecimento dos seus pares. Em Natal, ele foi duramente criticado.
Na capital federal, por ser o parlamentar com o maior número de mandatos (onze) Henrique Eduardo Alves teve a honra de presidir a sessão da eleição da mesa diretora da Câmara dos Deputados.
Foram mais de três horas de sessão com todos os holofotes voltados para ele. Os salamaleques eram esperados. O presidente reeleito, deputado Marco Maia (PT), elogiou Henrique Alves pela dedicação ao parlamento e pela liderança exercida ao longo de onze mandatos, somando mais de 40 anos de vida pública.
Pelo Twitter, Henrique Alves chegou a falar que havia ficado muito emocionado com as palavras do presidente Marco Maia, ao qual deseja suceder na Presidência da Câmara.
Em Natal, a coisa foi diferente. No rastro das negociações para definir a mesa diretora da Assembleia Legislativa, deputados reagiram às exigências de Henrique Alves para que o PMDB tivesse o assento respeitado no comando da casa.
Saiu boatos que o deputado Henrique Eduardo Alves fez ameaças ao então futuro presidente Ricardo Motta e ao ex-presidente e agora vice-governador Robinson Faria. O líder do PMDB gritou e levou. Poti Cavalcanti foi eleito primeiro secretário da mesa diretora, espécie de tesouraria da Assembleia Legislativa. A disputa pelo lugar no comando da Assembleia rendeu críticas de vários parlamentares, entre os quais, Raimundo Fernandes (PMN), que pleiteava a cadeira exigida pelo PMDB, e José Dias (PMDB).
O mais duro foi José Dias, do mesmo partido de Henrique e casado com uma das tias do líder do PMDB, Dona Diúda. Acusando Henrique de interferência nesta e noutras eleições da Assembleia Legislativa, o deputado José Dias disse que "nunca serviria a ele (Henrique)".
E que era diferente de Henrique Alves, afeito a usar a política em proveito próprio. As palavras de José Dias soaram fortes:
"Não sou fisiologista, não brigo por cargos, não sou adesista", atacou o deputado estadual do PMDB.
José Dias chegou ao ponto de chamar Henrique Eduardo Alves de golpista.
Como se vê, quem possui muito poder - e Henrique é um dos políticos mais poderosos do estado na atualidade - se depara com os sentimentos opostos da política. Amado e respeitado por uns, criticado e atacado por outros. São as duas faces da mesma moeda. O bem e o mal andam juntinhos, lado a lado.
Na capital federal, por ser o parlamentar com o maior número de mandatos (onze) Henrique Eduardo Alves teve a honra de presidir a sessão da eleição da mesa diretora da Câmara dos Deputados.
Foram mais de três horas de sessão com todos os holofotes voltados para ele. Os salamaleques eram esperados. O presidente reeleito, deputado Marco Maia (PT), elogiou Henrique Alves pela dedicação ao parlamento e pela liderança exercida ao longo de onze mandatos, somando mais de 40 anos de vida pública.
Pelo Twitter, Henrique Alves chegou a falar que havia ficado muito emocionado com as palavras do presidente Marco Maia, ao qual deseja suceder na Presidência da Câmara.
Em Natal, a coisa foi diferente. No rastro das negociações para definir a mesa diretora da Assembleia Legislativa, deputados reagiram às exigências de Henrique Alves para que o PMDB tivesse o assento respeitado no comando da casa.
Saiu boatos que o deputado Henrique Eduardo Alves fez ameaças ao então futuro presidente Ricardo Motta e ao ex-presidente e agora vice-governador Robinson Faria. O líder do PMDB gritou e levou. Poti Cavalcanti foi eleito primeiro secretário da mesa diretora, espécie de tesouraria da Assembleia Legislativa. A disputa pelo lugar no comando da Assembleia rendeu críticas de vários parlamentares, entre os quais, Raimundo Fernandes (PMN), que pleiteava a cadeira exigida pelo PMDB, e José Dias (PMDB).
O mais duro foi José Dias, do mesmo partido de Henrique e casado com uma das tias do líder do PMDB, Dona Diúda. Acusando Henrique de interferência nesta e noutras eleições da Assembleia Legislativa, o deputado José Dias disse que "nunca serviria a ele (Henrique)".
E que era diferente de Henrique Alves, afeito a usar a política em proveito próprio. As palavras de José Dias soaram fortes:
"Não sou fisiologista, não brigo por cargos, não sou adesista", atacou o deputado estadual do PMDB.
José Dias chegou ao ponto de chamar Henrique Eduardo Alves de golpista.
Como se vê, quem possui muito poder - e Henrique é um dos políticos mais poderosos do estado na atualidade - se depara com os sentimentos opostos da política. Amado e respeitado por uns, criticado e atacado por outros. São as duas faces da mesma moeda. O bem e o mal andam juntinhos, lado a lado.
Fale menos de política, e mais de Água Nova. Acontece alguma coisa por aqui? Claro que sim, então posta.
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