A Páscoa sob um breve olhar das diferentes religiões

Independente da religião, a Páscoa é um período de reflexão. Muitos aproveitam o feriado para viajar, se divertir. Mas a maioria, procura resgatar o seu verdadeiro significado, cada um ao seu modo, ou melhor, de acordo com a sua crença.

Para a Igreja Católica esta é considerada a data mais importante para os cristãos, pois o período representa "a vitória sobre a morte”. Para muitos cristãos a data aborda um morrer com Cristo e, posteriormente, uma avaliação pessoal para assim se ressuscitar como o filho de Deus. Nesta epoca, os fiéis se reservam a participar de missas, retiros religiosos e confissões.

Sempre após a Páscoa, os católicos aproveitam para lançar a Campanha da Fraternidade, onde o tema deste ano é “Fraternidade e a Vida no Planeta”, que será voltada para o meio ambiente. O lema da Campanha 2011 é “A Criação Geme com Dores de Parto”. Dom Dimas Lara Barbosa, bispo auxiliar do arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB, explicou que “a campanha reflete a questão ecológica, com foco, sobretudo, nas mudanças climáticas”, explica.

Já a Religião Evangélica (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), comemora o período quase como os católicos, com a diferença de que não existe o apelo comercial. Já na Igreja Batista Nacional esta é uma época de muita reflexão. Os Evangélicos crêem no fato que Cristo tenha ressuscitado, pois no contexto bíblico judaico, este período marca a saída do povo egípcio da escravidão, e da entrada dele na terra prometida. É, portanto a libertação deste povo. Outra curiosidade é que o símbolo desta religião é o cordeiro que representa o corpo de Jesus.

Os espíritas, apesar de não comemorarem datas consagradas por outras religiões, ou dogmas, respeitam as manifestações de religiosidade de todas as Igrejas cristãs. Para eles a Páscoa ou Passagem denota a libertação dos hebreus, escravizados no Egito durante séculos. Para eles por mais que seja uma doutrina cristã, Jesus apareceu a Maria de Magddala e aos seus discípulos com o corpo espiritual (períspirito) sem revogar as leis naturais.

Já os Budistas não precisam ser adeptos para celebrar, porém, muitos comemoram o regozijo mesmo não sendo adeptos. Porque a essência de uma comemoração, de uma festa, é o sentimento de alegria. Segundo Geshe Kelsang Gyatso, o regozijo é a prática espiritual mais pura que existe. Ela significa ficar feliz ou se deleitar com as virtudes dos outros, com o seu bom exemplo.

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