Agripino anuncia aliança com o PMDB e Rosalba é entregue à própria sorte
As duas declarações de Agripino são conflituosas, se chocam e se inviabilizam, se for levada em consideração as palavras recentes do presidente do PMDB, deputado Henrique Alves, em entrevista reproduzida na edição desta segunda-feira de O Jornal de Hoje.
Nela, Henrique afirma “que um projeto majoritário que quer mudar o que aí está não caberia a participação do partido que está hoje nesse processo constrangedor e de profundas dificuldades para o presente e para o futuro do Rio Grande do Norte”, afirmou, se referindo ao DEM de Rosalba e Agripino, excluindo a legenda governista da aliança de candidatos a governador e a senador do Estado.
Já sobre a aliança proporcional, Henrique disse ser plenamente possível, o que, inclusive, contraria o PT, parceiro federal do PMDB no RN após o rompimento dos peemedebistas com Rosalba. Apear disso, o PMDB mantém as portas de uma coligação proporcional abertas para o DEM.
Neste sentido, Henrique deixa entrevê a possibilidade de o DEM não lançar Rosalba e apoiar o candidato da oposição. “Sem a proposta majoritária, poderá ser que o DEM venha participar, apoiando os candidatos que busquem o voto majoritário e queiram buscar os apoios possíveis e não recuse o voto para chegarmos a uma vitória”, frisou.
Para Agripino, a aliança proporcional – sem Rosalba Ciarlini, portanto, – seria a continuidade de uma realidade já existente politicamente hoje no Estado, que é a aliança entre DEM, PMDB, PR e outros partidos, como o PROS do presidente da Assembleia Ricardo Motta.
“Aliança do DEM com PMDB é prosseguimento de um fato que já existe. Com o PMDB, com o PR, com o partido ao qual o deputado Ricardo Motta se filiou. Essa é uma tendência natural de coligação proporcional. A eleição de governador, nós vamos discutir mais para frente”, avaliou.
Informações: O Jornal de Hoje e SOS Noticias.
Foto: Divulgação
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