Kelps Lima defende candidatura de Fernando Bezerra ao Governo

Líder do partido Solidariedade no Rio Grande do Norte, o deputado estadual Kelps Lima afirmou que o ex-senador Fernando Bezerra (PMDB) pode ser um bom nome para representar o projeto político para o Rio Grande do Norte. Em entrevista ao RN Acontece nesta quarta-feira (30), Kelps defendeu o nome de Bezerra alegando "experiência" como gestor.

"Eu tive uma conversa com Fernando Bezerra antes da especulação dele para o Governo e acho que ele pode representar bem o projeto para o Rio Grande do Norte pela experiência que tem", argumenta.

Questionado por Diógenes Dantas sobre o posicionamento do partido Solidariedade no Rio Grande do Norte, Kelps afirmou que o partido não terá candidato e apoiará o candidato que represente bem o projeto de governo para o Estado. "Queremos apoiar alguém que represente um projeto de governo. Nós não temos nomes, nem candidato à governador, mas queremos benefícios para o Estado como uma política tributária ampla, com incentivos fiscais, implantar a meritocracia e só vamos apoiar um candidato que se comprometa com esses projetos”, comenta.

Sobre o seu posicionamento político na Assembleia Legislativa, o deputado Kelps Lima (Solidariedade) disse não estar preocupado com o rótulo. "Não tenho posicionamento político se sou oposição, nem situação. Eu voto de acordo com o que a população quer”, frisou.

Ontem, o deputado Kelps Lima conseguiu a aprovação de um de seus projetos que proíbe slogan em material oficial do Governo e ainda fotos dos governantes nas repartições públicas. "Isso é uma vergonha. Gastar dinheiro público para se promover em paradas de ônibus, nos bueiros e até nos adesivos de carros. E sabe quanto é o gasto da rainha nova ou do rei novo ao adesivar os carros oficiais? Mais de R$ 2 milhões de reais", detalhou.

De acordo com o projeto, aprovado na Assembleia a unanimidade, a partir de agora o único símbolo que deve ser usado em materiais oficiais será o do brasão do Estado. "Eles [os governadores] tomam posse como chefes de estado e acham que são donos do Estado. A gente precisa entender o que é gestão e não usar a máquina pública. O estado tem seus símbolos, o brasão e o povo deve saber que quem manda no governo é o povo e não fulano ou cicrano", justifica.

Outro projeto defendido por Kelps Lima é que os candidatos ao Governo do Estado no próximo ano anunciem quem serão seus auxiliares para que a população possa julgar e escolher quem desejam como governantes. "Será que se Rosalba tivesse tido que o marido dela seria secretário, será que ela tinha ganho no primeiro turno?", polemiza.

Sobre as fotos nas repartições públicas, Kelps disse que sentia "vergonha" de olhar para a foto de Rosalba e saber que a saúde está um caos. Ele argumentou que hoje em dia, com a internet e a divulgação das informações e imagens não é necessário a foto do governante estampada em paredes. "Fui pra uma reunião ontem numa repartição pública e fiquei com vergonha. Isso não existe: usar a máquina pública para promoção pessoal", contou.

Durante a entrevista, o deputado estadual contou ainda que defende a criação de critérios técnicos para a contratação de cargos comissionados. "Não é que a indicação política não vá mais existir. Pode existir sim, desde que o indicado tenha aptidão para o trabalho. Falta qualificação e tem que botar gente competente. O mal gerenciamento e a má administração da máquina não pode ser mais aceitável", frisou.

Para Kelps, o uso do dinheiro público para divulgação de obras também não deve ser aprovado. "O dinheiro para propaganda deve ser aplicado em campanhas educativas que promovam o turismo e campanhas de saúde", garantiu.

A crise na gestão estadual também foi comentada.  “Eu nunca vi dois pedreiros trocando tapa e a parede subindo. A gente tem que dialogar. O que não dá pro secretário dizer que a crise é do repasse para os poderes”, justifica.

Kelps também fala sobre gestão. "Eu acho que o governo erra em todos os aspectos e inviabiliza o diálogo com quase todos os setores. Todos admitem que a crise é grave, o problema é que o governo não apresenta alternativa a não ser colocar a culpa nos outros”, frisa.

O deputado disse ainda que o governo provavelmente não pagará o 13º salário. “Mesmo colocando o pagamento em dia, os efeitos na economia, no desemprego e o desgaste será imenso no Estado”, comenta.
Fonte: Nominuto.com

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