ONS prevê seca mais severa e queda no volume de água no Nordeste
O Operador Nacional do Sistema (ONS) elétrico divulgou nesta sexta-feira (16) a terceira revisão das projeções de afluências e nível de reservatórios para o mês de outubro, e sinalizou uma seca ainda mais severa na região Nordeste. A expectativa do ONS em relação à Energia Natural Afluente (ENA) esperada para o acumulado de outubro foi reduzida de 37% para 33% da MLT. Já a expectativa para o volume de água nos reservatórios da região foi reduzida de 8,9% para 8,6% da capacidade. Ontem, os reservatórios operavam com o equivalente a 11,27%.
As projeções para a região Sudeste/Centro-Oeste não apresentaram mudanças significativas em relação à semana passada. O cenário para a região Nordeste, por outro lado, continua apresentando deterioração permanente.
A expectativa do ONS em relação à Energia Natural Afluente (ENA) para a região Sudeste/Centro-Oeste foi reduzida dos 94% divulgados na sexta-feira passada para 93% da média de longo termo (MLT) com base em projeções atualizadas. Confirmada a projeção, os reservatórios devem terminar o mês de outubro com o equivalente a 28% da capacidade de reservação, abaixo da projeção de 28,5% divulgado uma semana atrás.
O submercado Sudeste/Centro-Oeste é responsável por 70% da capacidade de armazenamento de água do País e, ontem, operava com o equivalente a 30,07% de sua capacidade.
Na região Sul a situação é oposta. A ENA esperada foi elevada de 152% para 241% da média histórica em meses de outubro. O forte volume de chuvas, responsável pelos problemas de alagamento enfrentados na região, deve fazer com que os reservatórios cheguem ao dia 31 de outubro com o equivalente a 92,9% da capacidade de reservação. Ontem, o número estava em 90,08%.
Na região Norte, as projeções não apresentaram variação expressiva. O ONS elevou a estimativa de afluência de 65% da média histórica para 71%. O nível dos reservatórios no dia 31 de outubro deve ficar em 25,6%, abaixo dos 25,9% previstos na semana passada. Ontem, os reservatórios acumulavam 30,83% da capacidade.
Carga
O ONS mantém, desde o início do mês, previsão de que a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentará queda de aproximadamente 3% em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado. A projeção divulgada hoje aponta retração de 3%, contra variação negativa de 3,2% na semana passada. A previsão da carga foi elevada de 64.990 MW médios para 65.123 MW médios.
As projeções indicam queda de 4,3% na carga do submercado Sudeste/Centro-Oeste e de 8,2% na região Sul. Nas regiões Nordeste e Norte, por outro lado, a previsão é de alta de 1,5% e 9,7%, respectivamente.
CMO
Ao contrário do que vinha ocorrendo nas últimas semanas, o Custo Marginal de Operação (CMO) estabelecido pelo ONS apresenta grande discrepância entre as diferentes regiões. Para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, o número ficou praticamente estável, ao oscilar de R$ 189,49/MWh na semana passada para R$ 190,86/MW no período de 17 a 23 de outubro. A mesma variação foi estabelecida para a região Norte.
No caso das regiões Sul e Nordeste, os números foram revisados tendo em vista a expectativa de chuvas. No Sul, o CMO foi reduzido de R$ 189,49/MWh para R$ 167,29/MWh, queda de 11,7%. No Nordeste, o número foi elevado de R$ 189,49/MWh para R$ 300 57/MWh, alta de 58,6%.
O CMO é o indicador de custo que baliza o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) do mercado spot de energia. O PLD da próxima semana deve ser divulgado ao longo desta tarde pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Fonte: Tribuna do Norte.
As projeções para a região Sudeste/Centro-Oeste não apresentaram mudanças significativas em relação à semana passada. O cenário para a região Nordeste, por outro lado, continua apresentando deterioração permanente.
Romeu DantasNo RN, 153 cidades estão em situação de emergência por causa da seca
A expectativa do ONS em relação à Energia Natural Afluente (ENA) para a região Sudeste/Centro-Oeste foi reduzida dos 94% divulgados na sexta-feira passada para 93% da média de longo termo (MLT) com base em projeções atualizadas. Confirmada a projeção, os reservatórios devem terminar o mês de outubro com o equivalente a 28% da capacidade de reservação, abaixo da projeção de 28,5% divulgado uma semana atrás.
O submercado Sudeste/Centro-Oeste é responsável por 70% da capacidade de armazenamento de água do País e, ontem, operava com o equivalente a 30,07% de sua capacidade.
Na região Sul a situação é oposta. A ENA esperada foi elevada de 152% para 241% da média histórica em meses de outubro. O forte volume de chuvas, responsável pelos problemas de alagamento enfrentados na região, deve fazer com que os reservatórios cheguem ao dia 31 de outubro com o equivalente a 92,9% da capacidade de reservação. Ontem, o número estava em 90,08%.
Na região Norte, as projeções não apresentaram variação expressiva. O ONS elevou a estimativa de afluência de 65% da média histórica para 71%. O nível dos reservatórios no dia 31 de outubro deve ficar em 25,6%, abaixo dos 25,9% previstos na semana passada. Ontem, os reservatórios acumulavam 30,83% da capacidade.
Carga
O ONS mantém, desde o início do mês, previsão de que a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentará queda de aproximadamente 3% em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado. A projeção divulgada hoje aponta retração de 3%, contra variação negativa de 3,2% na semana passada. A previsão da carga foi elevada de 64.990 MW médios para 65.123 MW médios.
As projeções indicam queda de 4,3% na carga do submercado Sudeste/Centro-Oeste e de 8,2% na região Sul. Nas regiões Nordeste e Norte, por outro lado, a previsão é de alta de 1,5% e 9,7%, respectivamente.
CMO
Ao contrário do que vinha ocorrendo nas últimas semanas, o Custo Marginal de Operação (CMO) estabelecido pelo ONS apresenta grande discrepância entre as diferentes regiões. Para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, o número ficou praticamente estável, ao oscilar de R$ 189,49/MWh na semana passada para R$ 190,86/MW no período de 17 a 23 de outubro. A mesma variação foi estabelecida para a região Norte.
No caso das regiões Sul e Nordeste, os números foram revisados tendo em vista a expectativa de chuvas. No Sul, o CMO foi reduzido de R$ 189,49/MWh para R$ 167,29/MWh, queda de 11,7%. No Nordeste, o número foi elevado de R$ 189,49/MWh para R$ 300 57/MWh, alta de 58,6%.
O CMO é o indicador de custo que baliza o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) do mercado spot de energia. O PLD da próxima semana deve ser divulgado ao longo desta tarde pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Fonte: Tribuna do Norte.
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